O candidato à Prefeitura de Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus), Almir da Silva Prestes (PL), investigado na Operação Cauxi, deflagrada pelo Ministério Público do Estado (MP-AM), em 2015, recebeu um prazo de 72 horas para sanar irregularidades no registro de candidatura junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM). A operação investigou um esquema criminoso de desvios de recursos públicos.
Entre as irregularidades no registro de candidatura apontadas pelo TRE estão a inelegibilidade da cópia do documento oficial de identificação, da certidão da Justiça Federal de 1º grau, do domicílio do candidato, da certidão da Justiça Federal de 2º grau, do domicílio do candidato, além da certidão da Justiça Federal de 2º grau, do domicílio do candidato.
A intimação foi publicada no Mural Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral na tarde desta quarta-feira, 30.
Investigado
Almir da Silva Prestes foi um dos investigados na Operação Cauxi, que levou à prisão o ex-prefeito de Iranduba, Xinaik Medeiros, vereadores e secretários do município.
De acordo com informações repassadas pelo MP à época, Almir Prestes era sócio da empresa Souza e Prestes Construções LTDA e membro da organização criminosa. O MP informou que Almir usava a empresa para canalizar os recursos obtidos através de licitações fraudulentas e os repassava em forma de propina aos líderes da organização.
Sobrou
A publicação do Mural Eletrônico desta quarta-feira, também trouxe intimações para os candidatos Alexandra Magno (Cidadania) e Jordan Mota (DC). Ambos tem prazo de três dias para sanar irregularidades no registro de candidatura.
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Henderson Martins, para O Poder
Foto: Divulgação