Nas principais praças e avenidas do país, milhares de bandeiras argentinas eram agitadas, enquanto o barulho do panelaço se misturava ao das buzinas dos automóveis em caravanas.
Essa nova modalidade de protesto, chamada de “bandeiraço”, foi convocada pelas redes sociais.
Das janelas, as pessoas que preferiram não quebrar a quarentena protestaram com panelas e cornetas.
De vez em quando, a orquestra propositalmente ruidosa cedia lugar à entonação do hino nacional argentino.
Os protestos aconteceram em pequenos povoados e nos pontos de referência das grandes cidades.
Eles também ocorrem em locais simbólicos, como o Monumento à Bandeira, na cidade de Rosario, a Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do Governo em Buenos Aires, e à residência oficial de Olivos, para que o presidente Alberto Fernández escutasse o protesto.
Apesar das urgências sanitárias e econômicas do país depois de 207 dias de quarentena, a mais longa do mundo e estendida até pelo menos 25 de outubro, o governo avança com sua agenda.
Conteúdo e foto: RFI