O procurador do Município, Rafael Albuquerque Gomes de Oliveira, e o Procurador do Estado, Tadeu de Souza, membros da comissão de transição do governo municipal optaram por uma postura cordial e evitaram fazer “juízo de valor” com relação aos possíveis gastos fora do orçamento da gestão do prefeito Arthur Neto, do PSDB, que podem impactar na administração do prefeito eleito, David Almeida, do Avante.
Ao ser questionado sobre uma afirmação, no início do ano, do vice-prefeito eleito, Marcos Rotta, que é vice de Arthur, que a prefeitura esquece de falar dos R$ 2,5 bilhões em empréstimos que possui e sobre a saúde fiscal do município, Tadeu Souza, representante do prefeito eleito David Almeida, afirmou que o trabalho da comissão é técnico.
“O trabalho da comissão é um trabalho iminentemente técnico. Especificamente sobre operações de crédito sobre capacidade de endividamento está sendo construído e a gente não tem a pretensão e nem é o objetivo da comissão fazer auditoria, mas, sim, um levantamento documental, fazer uma fotografia do momento em que ocorre a mudança da titularidade do poder municipal”, disse.
Sobre a prorrogação por 15 anos dos contratos de coleta e transporte de lixo na capital com as empresas Tumpex LTDA e Marquise S/A Pela prefeitura de Manaus, os representantes tanto da prefeitura quanto de David Almeida também optaram por não comentar e reafirmaram que não se trata de uma auditoria.
Rafael Albuquerque Gomes de Oliveira destacou que esse foi o primeiro encontro entre os membros da comissão e explicou como estão sendo realizados os trabalhos. “Houve uma ampla sinergia entre os membros da equipe. Então, a partir de hoje essas informações elas serão trocadas dentre os membros da comissão de transição e também falamos hoje, nesse primeiro contato, sobre o plano de ação, que já foi instituído para que nós possamos entregar toda a documentação que a lei orgânica do Município e a resolução do TCE, que trata da transição”.
Álik Menezes, para O Poder
Foto: PMM/Divulgação