Condenado em 2017 a 33 anos, oito meses e nove dias de prisão por homicídio tetra-qualificado, o ex-coronel da Polícia Militar do Amazonas, Felipe Arce, morreu vítima da Covid-19 no sábado, 16, no hospital particular Santa Júlia.
No seu perfil do Facebook, alguns amigos lamentaram sua morte.
Arce esteve ligado ao Caso Wallace, referente ao ex-deputado estadual Wallace Souza, morto em 2010, por complicações de uma doença.
O ex-coronel da PM foi condenado pelo homicídio do Policial Civil Santos Clidevar Lima. O crime ocorreu em março de 2004, quando o réu comandava a Divisão de Inteligência da PM.
Á época, o júri acatou integralmente a tese da promotoria, condenando Felipe Arce e seu braço direito, Ivan Cheley Castro e Costa, também pelos crimes de ocultação de cadáver, corrupção passiva, receptação dolosa e colaboração com o tráfico de entorpecentes.
O crime foi cometido no dia 2 de março de 2004, mas só foi descoberto em 2005, na Operação Centurião, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
Conhecido pela Polícia Federal como traficante internacional de drogas, o ex-policial-civil Santos Clidevar de Lima foi sequestrado, algemado, morto e enterrado clandestinamente no Ramal do Toco, nas proximidades do KM 28 da BR-174.
Da Redação O Poder
Foto: Arquivo/A Crítica