Em entrevista exclusiva à CNN, o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), admitiu que houve corrupção por parte de agentes durante a gestão dele, mas, afirmou que tem sofrido perseguição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com o Witzel, “está provado no processo” que o ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos “roubou mais de R$ 18 milhões”. Apesar de reconhecer a existência de corrupção, o governador afastado defendeu a gestão feita por ele e reclamou de medidas tomadas pelo Palácio do Planalto.
Com o julgamento de impeachment marcado para a próxima sexta-feira (30), Witzel disse que está preparado para o resultado e avaliou uma possível nova candidatura. “Nesse processo não vão conseguir me condenar por corrupção”, declarou.
Caso saia inocentado do tribunal e retome os poderes políticos, Witzel vai convidar a Assembleia Legislativa do Rio para administrar a área de saúde do estado ao lado dele.