Segundo médico a ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) nesta terça-feira, 18, o cirurgião Fernando André Ferreira negou ter cometido qualquer irregularidade para ter vantagens ou pagamentos.
A convocação do médico foi feita após a verificação de que constam pagamentos e gratificações com valores elevados em um de seus contracheques.
Em depoimento, o cirurgião de cabeça e pescoço justificou haver problemas com as informações e afirmou que alguns valores são elevados por se tratar de pagamentos retroativos, não especificados no documento. “O contracheque não é transparente”, afirmou.
Sobre o alto valor que consta no contracheque de abril, ele argumentou ter cumprido 40 horas de plantão, tanto como servidor efetivo como “seletivado”. O pagamento para cada cirurgia é de R$ 1.753.
A CPI da Saúde ouviu também na manhã desta terça-feira a médica e diretora do Hospital Geral de Roraima (HGR), Débora Maia da Silva.
Contracheque de 150 mil
Mais cedo, o cirurgião pediátrico André Cesar Coelho Rosa da Silva foi o primeiro a ser ouvido na manhã desta segunda-feira, 18, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
Ele foi intimado para dar explicações sobre os altos valores encontrados em seus contracheques. Questionado pelo vice-presidente da CPI, deputado Nilton Sindpol (Patriota), sobre ter dois cargos efetivos no Estado, o médico negou a informação, porém revelou ser responsável por duas unidades de saúde.
Anderson Soares, para O Poder
Foto: Divulgação/ALE-RR