Iniciada em 2014 por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), a campanha Setembro Amarelo tem o objetivo de prevenir e reduzir os números de suicídio no Brasil. São registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo.
Durante a pandemia de covid-19, o número apresentou alta. Houve um aumento nos casos principalmente entre as mulheres. As causas podem ser variadas, no entanto, a violência doméstica é um dos fatores que mais levam ao suicídio no público feminino.
Com os números cada vez mais alarmantes, o assunto é importante para toda a sociedade. “Hoje em dia questões como depressão, ansiedade e suicídio estão cada vez mais em alta. E uma das formas de combate a tudo isso é a terapia, além da psicoeducação, que é uma técnica com objetivo de ensinar o paciente e os cuidadores sobre a patologia física e/ou psíquica, e tratamento”, afirmou a psicóloga e pedagoga, Fabíola Fernandes.
Ainda de acordo com a especialista, não há idade para estes tipos de problemas. “Infelizmente todas as faixas etárias estão sujeitas a depressão e ansiedade. Por isso, é tão importante a questão da psicoeducação, para que se possa ajudar essas pessoas da melhor forma possível”, explicou.
No caso das crianças, é possível identificar uma dessas patologias quando há um comportamento mais retraído, não há um círculo de amizades e pouca euforia diante de diferentes acontecimentos. No caso de adolescentes, a automutilação é um dos sintomas mais comuns, além da falta de sono e de apetite. Na fase adulta os problemas podem ser identificados com a falta de ânimo ao executar qualquer atividade, sono desregulado e também a falta de apetite e de concentração.
“São sintomas muito comuns, mas é preciso bastante atenção para que não seja confundido com outros problemas”, esclareceu Fabíola.
Conforme a especialista, o importante é sempre verbalizar as emoções e não ter vergonha de buscar ajuda.
Da Redação O Poder
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