Roraima – O senador Telmário Mota (Pros) voltou a defender o fim da política de acolhimento de venezuelanos no território de Roraima. “Ou acaba com essa acolhida ou ela acaba com o Estado de Roraima”, disse.
O novo pronunciamento sobre o caso ocorreu na quarta-feira, 10, durante sessão no Senado Federal. Segundo ele, o Estado não tem estrutura para receber tantos migrantes, o que prejudica tanto os roraimenses, quanto os que vieram de fora com promessas que não se concretizaram.
“Roraima ficou inchada. Resultado disso é que hoje nós temos carência. Na saúde, por exemplo, nós temos mais de 6.500 cirurgias eletivas a serem efetuadas. As pessoas [estão] ficando sequeladas, as pessoas [estão] morrendo, porque o estado não tem condições de dar essa saúde, de oferecer essas cirurgias”, disse Telmário.
Para Telmário, o governo federal precisa investir dinheiro público para resolver outros problemas que afligem a população de Roraima, como o da interligação do estado ao sistema elétrico nacional e o da regularização fundiária.
“Ou acaba com essa acolhida ou ela acaba com o estado de Roraima. Hoje, no município de Pacaraima, não existe mais qualidade de vida. É assalto, é roubo, é crime. Isso sem falar que a cidade é uma fedentina. As ruas são utilizadas para necessidades fisiológicas — afirmou Telmário”.
Solicitação
No dia 19 de agosto deste ano, o senador já havia garantido que é necessário acabar com a operação Acolhida em Roraima. Em post nas redes sociais, o senador Telmário Mota (Pros) reafirmou o seu posicionamento de que é necessário ‘acabar’ com a Operação Acolhida em Roraima e anunciou que estaria encaminhando uma solicitação ao Senado Federal e ao ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
No início do vídeo, o senador garante que foi o primeiro político do Estado a se manifestar contra à acolhida de venezuelanos no Estado de Roraima. “Todo mundo no Estado de Roraima sabe que eu fui o primeiro político no nosso Estado a se manifestar contrário à Acolhida dos Venezuelanos no Estado de Roraima. Um país não cabe dentro de um Estado, principalmente o menor Estado da Federação”, inicia.
Da Redação O Poder
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