O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) recebeu 42 denúncias eleitorais relacionadas ao segundo turno das Eleições Gerais por meio do aplicativo Pardal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados foram consultados pelo Portal O Poder nesta terça-feira, 25, no Pardal Web.
Até o momento, houve registro em seis cidades. Manaus é a campeã, com 36 denúncias. No interior, Parintins registrou duas ocorrências. Já os municípios de Barcelos, Careiro, Juruá e Rio Preto da Eva registraram apenas uma.
Primeiro turno
Conforme o Pardal Web, foram feitas 772 denúncias de crime eleitoral durante o primeiro turno no Amazonas. Dos 62 municípios do Estado, houve registro em 29 municípios, incluindo a capital Manaus.
Manaus registrou 689 denúncias. Itacoatiara teve 27 registros, o maior número entre os municípios do interior. Parintins teve 10 e Presidente Figueiredo, seis.
As cidades de Anamã e Careiro registraram quatro denúncias, já Manacapuru registrou três denúncias. Os municípios de Carauari, Coari, Iranduba, Novo Airão, Rio Preto da Eva, Tabatinga e Tapauá registraram duas denúncias eleitorais em cada.
Os municípios que registraram apenas uma denúncia foram Anori, Atalaia do Norte, Barcelos, Boa Vista do Ramos, Borba, Envira, Humaitá, Itamarati, Manaquiri, Manicoré, Maués, Nova Olinda do Norte, Pauini, São Gabriel da Cachoeira e São Sebastião do Uatumã.
Como fazer?
Ao identificar um problema, as pessoas devem tirar uma foto, gravar um vídeo ou áudio e enviar as evidências por meio do Pardal para a Justiça Eleitoral, que analisará a denúncia, que deve conter nome e CPF do denunciante. Mesmo assim, a confidencialidade da identidade é assegurada pelo sistema e as denúncias são tratadas como sigilosas.
O TRE-AM recebe as denúncias referentes à propaganda eleitoral irregular e ao Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) são enviadas denúncias referentes a irregularidades eleitorais como a captação ilícita de sufrágio (compra de voto), abuso de poder econômico, abuso de poder político e condutas vedadas (uso da máquina pública para fins eleitorais), uso indevido dos meios de comunicação social e outros crimes eleitorais.
Aplicativo
Criado pela Justiça Eleitoral em 2014, o Pardal tem versões para smartphones, tablets e web. O Pardal Web é acessado pela internet e é voltado para acompanhamento, estatísticas e orientações. O aplicativo móvel é focado nas remessas de notícias de ilícitos e irregularidades.
O sistema também divulga orientações sobre o que pode ou não pode ser feito no período eleitoral.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Foto: Divulgação