novembro 17, 2024 02:16

Omar Aziz usa didática para explicar Arcabouço Fiscal

O trabalho do senador Omar Aziz (PSD-AM) na produção do relatório final do marco fiscal no Congresso Nacional se intensificou com reuniões estratégicas para tratar o tema, mas ele também buscou explicar didaticamente aos cidadãos o que é o Arcabouço Fiscal, que deve ser votado nos próximos dias na Casa.

“Você quer reformar a sua casa, você tem um salário X, mas você deve também. Esse teu salário X, não dá para você se manter, nem amortizar a dívida que você tem e muito menos para reformar a sua casa. Então, nós precisamos diminuir essa dívida para que sobre dinheiro para que a gente possa reformar a casa”, explicou o senador.

A casa, neste contexto, segundo Omar, faz alusão ao Brasil.

“Então, os programas sociais que se tem, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros importantes para a base brasileira, que são os mais pobres, que precisam dessa ajuda, um salário mínimo decente, que não seja corroído mensalmente”, completou.

Omar anunciou que vai retirar o Fundo Constitucional do Distrito Federal e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do limite de gastos.

Omar destacou que está trabalhando com seu gabinete e uma equipe técnica para analisar cada uma das mais de 50 emendas apresentadas ao projeto pelos senadores. Para Omar, é importante manter o teor do texto que o Governo Federal mandou originalmente, antes de ser modificado na Câmara.

“Conversei com o presidente (da Câmara) Arthur Lira ontem a noite e sobre a questão do FCDF a análise que a Câmara faz é da perda de R$ 1,7 bilhão em dez anos, mas no Senado temos um número estimado muito maior do que isso. Mas essa questão de tirar dinheiro do Estado, de custeio de pessoal me preocupa. Eu já fui governador e sei que com o custeio de pessoal não se brinca, pois se você atrasa salário e deixa de pagar o custeio da máquina você tem problemas que acabam prejudicando as atividades-fim”, reforçou.

O senador Omar ressaltou ainda que todas as discussões estão ocorrendo dentro do campo político, e que não há um ‘cabo de guerra’ entre a Câmara e o Senado.

“Temos um cenário de dólar caindo, bolsa subindo, Petrobras sendo valorizada, fundos de investimentos de outros países querendo investir no Brasil, e esse projeto vai construir um cenário propício para mais empregos, e o governo vai ter dinheiro para fazer mais casas, em mais ações sociais e investir na atividade-fim para a população”, acrescentou.

Da Redação, com informações da assessoria 

Ilustração: Neto Ribeiro, Portal O Poder 

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