Durante a 310ª reunião do Conselho Administrativo da Suframa (CAS), realizada nesta terça-feira, 25, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou a implantação das oito infovias de comunicações na Região Norte. O projeto está em andamento e deve melhorar o fornecimento de internet no Amazonas.
Infovias são redes de banda larga que utilizam modens digitais, via linha telefônica ou cabo, ou conexões wireless via rádio, celular, satélite ou outras modalidades. De acordo com o ministro, uma das que serão feitas no Amazonas será por meio de cabo de fibra óptica. O valor que será investido nos próximos dois anos será de R$ 1,3 bi para garantir conectividade à Região Norte.
Conforme o ministro, a infovia 00 e a 01 estão concluídas. Nesta última, os cabos foram lançados por quase 1.100 quilômetros e ligam Santarém (PA) a Manaus. Ela será entregue em agosto pelo presidente Lula (PT). As demais estão em andamento.
“Sabemos que não há transição econômica e ecológica na região se não tivermos conectividade. O presidente Lula tem colocado a inclusão digital como uma das prioridades do seu Governo. Um dos grandes desafios está presente na região amazônica. Dessa forma, queremos construir parcerias com o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e demais parceiros para que a gente consiga aumentar o nível de conectividade e inclusão”, explicou o ministro.
Juscelino Filho afirmou que a região irá ter um “salto importante” na conectividade após o término da implantação e que todas as capitais nortistas estarão conectadas. Ele também disse que o Governo Lula irá reforçar o 5G para fomentar as atividades da Zona Franca de Manaus (ZFM) e do CBA.
Programa Norte Conectado
As infovias fazem parte do Programa Norte Conectado. Ele foi criado em 2020 com a proposta de expandir a infraestrutura de comunicações e fortalecer políticas públicas.
Ao todo, serão lançadas no leito de rios 8 infovias com 12 mil quilômetros de extensão, que conectam 59 municípios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Foto: Neto Ribeiro/Portal O Poder