O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, tem travado uma batalha contra as redes sociais, alegando que está sofrendo um “golpe ciberfascista criminoso”. Essa luta contra WhatsApp, TikTok e Instagram começou após a eleição presidencial, que ocorreu dia 28 de julho.
Após o resultado das eleições os eleitores começaram as manifestações e as plataformas sociais são utilizadas para disseminar oposição contra mais um mandato de Maduro, que está no poder desde 2013, e foi declarado vencedor com 52% dos votos no último pleito. Mas de acordo com a oposição, o candidato à presidência Edmundo Gonzalez obteve vitória com 67% dos votos.
Durante as manifestações, mais de 2 mil pessoas foram presas e 24 foram mortas, de acordo com o relatório publicado na terça-feira, por organizações de direitos humanos.
Maduro prometeu “romper relações com o WhatsApp” e disse que “O WhatsApp está sendo usado para ameaçar a Venezuela e, portanto, vou excluir o WhatsApp do meu telefone para sempre”, a fala foi reproduzida durante um comício no palácio presidencial na segunda-feira.
A oposição, liderada por Marina Corina Machado, afirma que as falas de Madura são uma tentativa de intimidação. A Líder está proibida de ir à televisão e às rádios na Venezuela e se comunica apenas pelas redes sociais.
Com informações do UOL
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