outubro 17, 2024 23:30

Patrimônio de R$ 3 milhões do vice de David Almeida vira matéria no site Metrópoles

O site nacional Metrópoles publicou uma matéria nesta segunda-feira, 14, denunciando o patrimônio de R$ 3 milhões do candidato a vice de David Almeida (Avante), Renato Junior (Avante). Em agosto de 2024, o Portal O Poder também fez a mesma denúncia

Ex-feirante, Renato declarou apenas R$ 30 mil à Justiça Eleitoral em 2018, quando foi candidato a deputado estadual pelo Avante. Segundo Metrópoles, o crescimento patrimonial seria de 10.000%.

O político atuou três anos na primeira gestão de David de Almeida e comandou a Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc). Renato ficou no órgão por 15 meses, antes de assumir a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), uma das pastas municipais com os maiores recursos financeiros.

Na matéria, Metrópoles cita o caso de um deputado estadual do Rio de Janeiro, Thiago Rangel, que, em 2014, era motorista de passeio ganhando apenas R$ 1mil e, atualmente, tem mais de 30 empresas além de ser milionário. Ele é investigado por corrupção pela Polícia Federal. A operação “Postos de Midas” tem como objetivo investigar crimes de organização criminosa, fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de capitais entre outros. O site ainda cita que ele não é o único a enriquecer, falando sobre o aumento de patrimônio de Renato Junior. 

Renato Junior foi citado em inquérito da PF 

O ex-secretário foi mencionado em uma operação da Polícia Federal (PF). O inquérito da “Operação Entulho”, que investiga fraudes em licitações relacionadas aos contratos das empresas de coleta de lixo Somax e Tumpex, é baseado numa série de conversas telefônicas interceptadas entre outubro de 2021 e março de 2022 que envolvem Renato Júnior, David Almeida e um empresário local. 

A investigação aponta que houve irregularidades na movimentação de R$ 131,2 milhões das empresas investigadas e outras 31 empresas de fachada entre 2016 e 2022, encaixando-se no crime de sonegação fiscal. 

A operação se desdobrou na “Operação Dente de Marfim”, que também incluiu outro secretário da gestão David Almeida: Sabá Reis, titular da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp). 

Cheque sem fundos enquanto estava na iniciativa privada 

O candidato também foi alvo de investigação em um inquérito conduzido pela Polícia Civil do Amazonas (PCAM). O caso, registrado em 2012, resultou no indiciamento por estelionato e, depois, em denúncia apresentada pelo Ministério Público (MPAM). Renato Júnior, à época gerente comercial de uma empresa, foi acusado de repassar um cheque sem fundos de R$ 3 mil.

O dinheiro seria parte do pagamento para a compra de um do ar-condicionado de um caminhão. Em depoimento na delegacia, o ex-feirante confirmou que havia entregado o cheque, mas que estava em tratativas para quitar o débito.

Posteriormente, o valor foi pago pelo então empresário, e a ação penal acabou arquivada, sem que Renato Júnior fosse condenado pelo estelionato.

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder com informações de Metrópoles 

Foto: Reprodução/Metrópoles

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