A Âmbar Energia tem até 30 de abril, uma quarta-feira, para resolver definitivamente a aquisição da Amazonas Energia. A operação se arrasta desde outubro e se sustenta em decisões da juíza Jaiza Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e de parte da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), principalmente do diretor-presidente, Sandoval Feitosa.
O limite para que Âmbar Energia, Amazonas Energia, Aneel e Advocacia-Geral da União cheguem a um acordo foi dado em fevereiro pela juíza Fraxe.
Apesar das decisões judiciais que bancam a validade do negócio, a Âmbar Energia, que pertence à J&F, dos irmãos Wesley e Joesley, exige que uma decisão administrativa chancele toda a operação. É uma forma de impedir – ou minimizar – futuras contestações judiciais, devido à forma que o negócio foi feito.
No exíguo tempo que resta, falta acertar como a Âmbar arcará com os custos da operação. A empresa não tem o dinheiro necessário para tal; dois fundos ligados ao grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista assumirão a dívida.
O Fundo de Investimento em Participações (FIP) Milão, administrado pela REAG Investimentos, comprará 30% da Amazonas Energia, enquanto o fundo Futura Venture assumirá 61% de participação na distribuidora. Em troca da posse da companhia, a Âmbar prometeu investir 6,5 bilhões de reais.
Com informações de O Bastidor