maio 22, 2025 13:14

Após vice assumir TCE-RJ, presidente da Alerj é o próximo na linha sucessória do governo de Cláudio Castro

Com a saída de Thiago Pampolha do cargo de vice-governador do Rio de Janeiro para a cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, passar a ser o próximo na linha sucessória do governo de Cláudio Castro. A ida de Pampolha era aguardada por todos os setores da política do estado, já que abre caminho para que Bacellar seja o candidato da direita ao Palácio Guanabara.

O “todo poderoso” da Assembleia e do governo, mas pouco conhecido da população — do município de Campos, Bacellar nunca disputou uma eleição majoritária — desejava ser candidato apenas se pudesse ser, antes, governador do Estado. O plano é se divulgar junto à população, com a estrutura da máquina pública, e também se resguardar da baixa popularidade de Castro.

Em fevereiro deste ano, Cláudio Castro sinalizou que pode apoiar a candidatura de Rodrigo Bacellar ao governo do Estado nas eleições de 2026. À época, Castro disse que “Deus está preparando” o deputado para “coisas muito maiores” e, aos risos, mencionou a sucessão.

Na última semana, Bacellar confirmou sua intenção de concorrer ao cargo de governador do Rio de Janeiro em 2026. A confirmação foi feita durante a reunião do colégio de líderes da Alerj e aconteceu após três meses que Cláudio Castro, anunciou Bacellar como seu candidato para o ano que vem. No mês passado, durante a ausência do governador e de seu então vice, Thiaogo Pampolha, o deputado estadual assumiu como governador interino.

Com pouco mais de seis anos de experiência como político eleito, Bacellar é considerado um dos políticos em ascensão no Rio de Janeiro. O deputado buscou em alianças e no pragmatismo o caminho para o sucesso. Já esteve ao lado de lideranças do PT – foi filiado ao partido quando jovem e não esconde dos aliados o histórico de líder estudantil com ligações sindicalistas -, mas se firmou e chegou ao poder pelo Solidariedade, em 2018, ao se eleger como deputado estadual, e posteriormente pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022.

Filho do ex-vereador de Campo dos Goytacazes, Marcos Bacellar, o presidente da Alerj foi eleito pela primeira vez com 26.135 votos. Ele se aproximou do então presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), “dos petistas, o mais moderado”, como descrevem aliados. O salto de deputado recém-eleito para a posição de destaque veio com o processo de destituição do antecessor de Castro, Wilson Witzel. Bacellar foi relator do processo de impeachment do ex-juiz federal, em 2020.

A ascensão política de Bacellar, de deputado de primeira viagem à presidência da Alerj, ocorreu sob as bênçãos do PL. Em março do ano passado, no entanto, já de olho nas eleições de 2026, Bacellar trocou novamente de legenda. Se filiou ao União Brasil em um evento que contou com a presença de políticos de PT, PL, PSD, do governador Cláudio Castro e do prefeito da capital carioca, Eduardo Paes (PSD), que também almeja o comando do Palácio Guanabara no ano que vem.

 

 

Com informações de agências

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