outubro 21, 2025 12:08

Secretária de TCE em Pernambuco tentou fraudar prova da Polícia Civil, diz PF

Uma funcionária do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) é apontada pela Polícia Federal por tentativa de fraude no concurso da Polícia Civil de Pernambuco em 2024. Segundo a PF, Sandra Cristina Neves de Queiroz Soares era secretária da Diretoria de Controle Externo do TCE-PE até o dia 6, sendo exonerada no dia 7 de outubro, um dia após a operação da PF desmantelar uma rede criminosa que fraudou o Concurso Nacional Unificado (CNU).

Em 2024, Mariana Abreu prestou concurso no lugar de Sandra para ser delegada da Polícia Civil de Pernambuco, segundo a PF. A corporação aponta que Mariana estava envolvida na rede criminosa que fraudou o CNU. A operação de busca e apreensão foi autorizada pela Justiça Federal da Paraíba.

Apesar da tentativa de fraude, Sandra não passou de fase e foi reprovada no concurso da Polícia Civil. Por isso, não foi possível consultar a quantidade de acertos e a nota dela na prova.

Sandra também se inscreveu no concurso do TCE-PE, que foi suspenso por fraudes no último dia 6, mas não realizou a prova. Ela pleiteava os cargos de analista de gestão e analista de controle externo. As provas foram realizadas nos dias 31 de agosto e 7 de setembro.

O concurso do TCE-PE foi suspenso por conta da aprovação de Laís Gisely Nunes de Araújo. Ela é apontada pela PF como integrante da organização criminosa que fraudava concursos. Laís prestou ao menos 14 seleções com suspeita de fraude, com três delas apenas em 2022, segundo as investigações.

Sandra foi exonerada após tribunal tomar conhecimento do inquérito da Polícia Federal, segundo o TCE-PE. “Tratando-se de cargo de livre nomeação, a instituição optou por exonerá-la ao tomar conhecimento do inquérito da PF, ainda que os fatos relatados não se relacionassem ao atual concurso do TCE-PE”.

 

Com informações de UOL Notícias

Últimas Notícias

MPAM ajuíza 33 ações contra postos de combustíveis por práticas abusivas em Manaus

De olho em práticas abusivas na comercialização de gasolina comum, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) ajuizou 33 ações...

Mais artigos como este

error: Conteúdo protegido!!