O ex-vice-governador do Amazonas e engenheiro, Samuel Hanan, defende que o protagonismo na COP30, realizada em Belém no próximo mês, deve ser o destaque.
Um artigo recentemente publicado por Hanan afirma que o Brasil deve enviar uma mensagem clara à comunidade internacional: a preservação da Amazônia deve ser tratada como uma responsabilidade global, não um ônus restrito dos povos da região Norte.
Hana destaca, em seu artigo publicado na imprensa nacional, que o encontro sobre mudanças climáticas representa uma oportunidade histórica para o Brasil mostrar que tem feito enormes sacrifícios econômicos e sociais mantendo a floresta em pé e deveria haver um retorno por países com maior poder aquisitivo.
Hanan também pede que a imprensa e os formadores de opinião reconheçam que os amazônidas são “credores, e não devedores”, já que suas renúncias econômicas superam em muito os incentivos fiscais federais concedidos à região.
Para o autor, o governo brasileiro também tem seu papel: precisa apresentar propostas concretas na COP-30, com ações firmes contra garimpos ilegais, desmatamento, pesca predatória, tráfico e poluição dos rios.
Outro ponto a ser incentivado são as atividades sustentáveis, como turismo ecológico, pesquisa científica e bioeconomia, conciliando desenvolvimento com dignidade social.
A conferência, que reunirá representantes de mais de 190 países em Belém, deve colocar a Amazônia no centro das discussões climáticas globais.
Hanan conclui afirmando que não é possível adiar ações concretas, pois o destino climático do planeta passa, inevitavelmente, pelas decisões tomadas sobre a floresta amazônica e por quem nela vive.
Confira o artigo publicado
O recado que o Brasil precisa dar ao mundo na COP 30 02
Da Redação

