Os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Nicolás Maduro, da Venezuela, sinalizaram que podem se encontrar para discutir o aumento da tensão entre os dois países
Nessa segunda-feira, 17, o ditador venezuelano fez um pronunciamento na TV estatal e sinalizou a possibilidade de uma reunião “cara a cara”.
“Este país está em paz, este país vai continuar em paz e, nos Estados Unidos, quem quiser falar com a Venezuela vai conversar, face to face, cara a cara, sem nenhum problema”, disse Maduro.
O venezuelano reforçou a necessidade de resolver o impasse entre os dois países por meio da diplomacia. “Reafirmamos que somente por meio da diplomacia os países e governos livres devem se entender, e somente por meio do diálogo devem buscar pontos em comum em questões de interesse mútuo”, afirmou.
Nessa segunda-feira, o ditador venezuelano fez um pronunciamento na TV estatal e sinalizou a possibilidade de uma reunião “cara a cara”.
“Este país está em paz, este país vai continuar em paz e, nos Estados Unidos, quem quiser falar com a Venezuela vai conversar, face to face, cara a cara, sem nenhum problema”, disse Maduro
O venezuelano reforçou a necessidade de resolver o impasse entre os dois países por meio da diplomacia. “Reafirmamos que somente por meio da diplomacia os países e governos livres devem se entender, e somente por meio do diálogo devem buscar pontos em comum em questões de interesse mútuo”, afirmou.
Um dia antes, no domingo, 16, Donald Trump afirmou que Maduro “gostaria de conversar” com a Casa Branca e disse não descartar um encontro.
“Poderíamos ter algumas discussões com Maduro e ver o que acontece. Eles gostariam de conversar. O que isso significa? Você me diz, eu não sei… Eu conversaria com qualquer um”, disse o republicano em conversa com jornalistas no Aeroporto Internacional de Palm Beach, na Flórida.
Vale lembrar que em agosto deste ano, os Estados Unidos aumentaram para US$ 50 milhões a recompensa por informações que possam levar à captura de Maduro. A Casa Branca diz que Maduro é o chefe do cartel de Los Soles, classificada pelos EUA como uma “organização terrorista internacional”.
Atividade militar no Caribe
As sinalizações ocorrem no momento em que os EUA reforçam a presença militar no Caribe. A operação, batizada de Southern Spear (Lança do Sul), foi anunciada pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth, e mobiliza o Comando Sul e uma força-tarefa voltada para atacar grupos que Washington classifica como envolvidos no tráfico internacional.
No domingo, os EUA realizaram o 21º ataque contra embarcações no leste do Oceano Pacífico e no Caribe. Três homens morreram. Trump afirmou que a decisão de designar o Cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira dá base para atingir “bens e infraestrutura” ligados a Maduro dentro da Venezuela.
“Isso nos permite fazer isso, mas não dissemos que vamos fazer”, declarou.
O governo venezuelano critica a mobilização norte-americana e acusa Washington de “fabricar uma guerra” para justificar uma invasão. O alerta aumentou após Trinidad e Tobago anunciar exercícios militares conjuntos com tropas dos EUA a partir do último domingo.
Trump, por sua vez, voltou a acusar Maduro de comandar redes de narcotráfico — o que o líder chavista nega. Questionado sobre um possível ataque terrestre, o republicano evitou dar sinais claros. “Não vou dizer o que vou fazer com a Venezuela”, afirmou recentemente à CBS.
Da Redação, com informações do Metrópoles
Foto: Divulgação

