janeiro 15, 2025 06:35

RR: Alvo da PF por suspeita de fraudes em licitações, prefeito de Alto Alegre segue foragido

Roraima – Um dia após a Polícia Federal deflagrar a operação Leviatã com o objetivo de desarticular uma possível organização voltada à fraudes em licitações, pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro no município de Alto Alegre, o prefeito do município, Pedro Henrique Machado (PSD), segue foragido.

Os agentes cumpriam 12 mandados de busca e apreensão em Boa Vista, 2 mandados de busca e apreensão em Alto Alegre e 2 mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

As investigações iniciaram com a análise de materiais apreendidos em outra operação da PF, na qual foram encontrados diálogos entre um empresário e um político sobre a contratação de uma empresa para serviços de engenharia para a prefeitura de Alto Alegre.

Segundo a PF, Há indícios de que a organização criminosa tentaria obter propinas em troca do direcionamento de procedimentos licitatórios. São investigados processos de contratação de serviços relacionados à iluminação pública e a obras de asfaltamento e pavimentação.

Foragido?

Segundo fontes, o prefeito era um dos alvos da operação e não foi encontrado pela Polícia Federal nos endereços dele, familiares e nem na sede da Prefeitura de Alto Alegre.

Contudo, advogados do prefeito afirmam que ele não era um dos alvos da operação, mas não informam o paradeiro de Pedro Henrique Machado.

Por outro lado, a Polícia Federal também não divulga os nomes dos alvos de prisão. Desta forma, fontes alegam que o prefeito segue desaparecido.

Investigação 

Segundo a PF, para dissimular os pagamentos das propinas, o grupo investigado envolveria empresas intermediárias, as quais, por meio da simulação de venda de mercadorias, mediante emissão de notas fiscais “frias” e utilização de contas de “laranjas”, faria o dinheiro chegar até o político investigado, sem que a origem do montante fosse identificada.

As investigações apontam que outros indivíduos teriam sido cooptados para a organização, que passaria a contar com a integração de empresários, servidores públicos, empresas e “empresas de fachada”.

Foto: Divulgação 

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