O governador Helder Barbalho e o prefeito Edmilson Rodrigues participaram, em fevereiro deste ano, da solenidade de assinatura do Termo de Cooperação, entre Governo do Pará e Prefeitura de Belém, para a liberação de R$ 30 milhões destinado à melhoria da assistência e do atendimento em Saúde na capital paraense.
O recurso financeiro foi programado para ser liberado em três parcelas – cada uma no valor de R$ 10 milhões – mediante demanda da prefeitura. O evento ocorreu no salão de atos do Palácio de Governo.
No entanto, ao que se pode contemplar, a gestão de ED parece não ter lá muita alçada para administrar as verbas e resolver ou, pelo menos amenizar, o caos que há tempos se instaurou na capital paraense.
Falta de infraestrutura nas unidades de saúde, superlotação, atrasos salariais de profissionais e greves frequentes têm minguado a Saúde de Belém e levado a população a padecer.
Para o deputado do estado, Thiago Araújo (Cidadania), as desculpas de falta de dinheiro são esfarrapadas e levianas. O parlamentar acusa o prefeito de gerir a cidade com inaptidão e alega que Belém vai de mal a pior não por falta de verbas, mas de competência.
Ainda sobre o recurso de R$ 30 milhões, à época da assinatura entre Governo e Prefeitura, muitos comentavam que o valor era pífio se comparado ao quantitativo populacional da capital paraense, estimado em mais de 1,5 milhão de pessoas. Logo, o montante representaria apenas R$ 0,66 centavos para cada cidadão de Belém.
Da Redação O Poder, com informações do Portal Olavo Dutra
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