Faltando cerca de um ano para que eleitores de todo o Amazonas voltem às urnas para a escolha de prefeitos e vereadores, a situação atual do estado em relação à seca já preocupa o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A estiagem é uma das mais severas dos últimos anos, isolando populações de regiões mais longínquas que dependem, necessariamente, dos rios para a locomoção.
O Portal O Poder procurou a Justiça Eleitoral para saber se o TRE-AM já prospecta um mesmo cenário para 2024 – ou pior – e questionou se isso afetaria o processo eleitoral no Amazonas.
Mesmo já projetando hipóteses de mudança de logística para que as urnas cheguem em todos os 62 municípios do Estado, o TRE-AM garante que nenhum eleitor ficará sem votar.
“Não prejudica o pleito, mas o torna mais caro. Atualmente, já há comunidades que só se consegue alcançar por hidroavião ou helicóptero, pois no mês de outubro sempre há vazante. Desse modo, o TRE-AM já tem expertise pra lidar com essas situações. Uma vazante mais extrema mudaria o número de comunidades a se atender dessa forma”, respondeu a assessoria do órgão à reportagem.
Nesta sexta-feira, 6, segundo dados da Defesa Civil sobre a seca no Amazonas, dos 62 municípios, apenas Presidente Figueiredo e Apuí estão dentro do padrão de normalidade. Há 42 em situação de emergência e outros 18 em estado de alerta.
Da Redação O Poder
Foto: Reprodução/CNN