Novo decreto do presidente Jair Bolsonaro, divulgado nesta quinta-feira, 26, em que inclui igrejas e templos evangélicos na lista de atividades autorizadas a funcionar durante o estado de calamidade por conta da pandemia do coronavírus, vai de encontro ao decreto do governo do Amazonas, em que determinou a paralisação e fechamento de estabelecimentos comerciais e religiosos neste período.
O Poder entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do Estado para repercutir alteração no decreto e se o governo vai acatar a decisão federal, mas até a publicação desta matéria não havia retorno.
A medida do presidente da República foi realizada por meio de uma alteração no decreto que trata sobre serviços essenciais e republicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta, 26. Conforme o texto, as atividades religiosas, de qualquer natureza, estão incluídas nas atividades essenciais e devem continuar funcionado de acordo com regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS).
Nesta semana, em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Wilson Lima afirmou que não iria retroagir em nenhuma das medidas já tomadas no sentido de prevenir o avanço do coronavírus no Estado. A fala do governador foi após pronunciamento do presidente Bolsonaro, em que criticava medidas duras dos governos estaduais, o isolamento social e a suspensão das aulas escolares.
Álik Menezes, para O Poder
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