O megaprojeto bilionário do porto de Chancay, no Peru, pode encurtar em um terço o tempo médio que a produção brasileira leva para chegar ao Oriente.
Por ali, devem ser escoados desde materiais para a transição energética, como o lítio, a alimentos e produtos industrializados.
No comando da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), o ex-deputado Serafim Corrêa também destacou que o Porto de Chankay no Peru será muito importante na logística da América do Sul.
“Ao que sei a integração com o Amazonas para idas e vindas será pelos rios peruanos com o Rio Solimões . Acontecendo isso será muito bom”, disse.
Com inauguração prevista para o próximo ano, o porto conta com um investimento da China na América Latina de natureza e porte inéditos. É o primeiro terminal marítimo na região com maioria de capital chinês.
Também é uma das principais iniciativas do ambicioso plano de investimentos de Pequim conhecido como One Belt, One Road (Um Cinturão, uma Rota, em tradução livre), ou “Nova Rota da Seda”, que busca transformar a geografia econômica global, como apontam especialistas.
Ao mesmo tempo, a construção do porto de águas profundas, que criará uma nova conexão que vem sendo apelidada de “Xangai-Chancay”, é vista com preocupação pelo governo dos Estados Unidos.
O receio dos americanos é que isso amplie ainda mais a influência e fortaleça os laços comerciais (e oficiais) de Pequim com países da América do Sul e contribua para que a China controle o fornecimento de materiais críticos na região.
Da Redação, com informações da BBC Brasil
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