outubro 21, 2024 22:58

Assembleia aprova e calamidade pública no Amazonas vai até dezembro

O decreto do governador Wilson Lima (PSC) de estado de calamidade pública no Amazonas, que vai até 31 de dezembro deste ano, foi aprovado por unanimidade pelos deputados estaduais, em votação virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), na manhã desta terça-feira, 31.

Crítico da gestão de Wilson Lima, o deputado Wilker Barreto (Podemos) votou favorável a matéria, mas criticou a lentidão com que o governo do Estado agiu em relação às medidas contra o coronavírus.

“O próprio governo admite no quarto parágrafo da mensagem que no final de janeiro deste ano atentou para a emergência de saúde pública de importância internacional declarada pela OMS. E hoje nós estamos passando poder de abastecimento de EPI (equipamentos de proteção individual) e UTI, obviamente porque todo o mercado correu ao mesmo tempo”, disse Wilker.

Dermilson Chagas (sem partido) também aumentou o tom contra o governo do Estado. “Falar que o FTI é dinheiro para combater o coronavírus é jogar o interior na lama. O FTI é verba carimbada que nós votamos ano passado e o governo não acrescenta nada do que já é obrigação. Repassar para o interior é dizer que está fazendo pelo interior. Não vai mudar nada na saúde do interior, Vai pra lá porque o deputado Atila Lins pediu respiradores pra lá. A classe empresarial pediu pra fazerem ventiladores. Disser que a saúde está boa é difícil convencer a sociedade”, criticou.

A líder do governo na Aleam, Joana Darc (PL), saiu em defesa do governo do Estado dizendo que todas as providências foram tomadas pelo governador. “O governador Wilson Lima se colocou favorável que tenha uma comissão da Aleam acompanhando as ações porque nesse momento do coronavírus o que eles querem é transparência”, reforçou.

Darc, inclusive, afirmou que o governo “tem mantido o pulso firme porque entende que isso é importante nesse momento”. Segundo ela, já há processos para compra de respiradores, tratativas para a utilização do hospital Nilton Lins, com capacidade de 400 leitos, e o aluguel de 300 leitos de UTI. “O governo do Estado não está sendo inerte”, rebateu.

Alessandra Campelo (MDB) também defendeu o governo do Estado. Na avaliação da parlamentar as medidas contra o coronavírus no Amazonas de isolamento social e fechamento do comércio ocorreu antes dos Estados São Paulo e Rio de Janeiro.

“O governador tem se adiantado em muitas questões. Por exemplo, a área que nos sugerimos a área preparada na Arena Amadeu Teixeira para receber as pessoas de rua. A medida dos transportes. O fato de estarmos votando a calamidade pública hoje não impediu as ações do governo. Nós compramos os kits (teste rápido) e estamos esperando entregar existem estados que agora é que estão comprando. É momento de união. Querer culpar o governo do Estado que tem tomado várias atitudes e querer culpar o governo por mortes, pelo contrário estamos a frente de muitos estados. Temos que culpar é quem é contra a quarentena e o isolamento social”, alfinetou.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Reprodução

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