Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já entraram “em clima” de despedida da gestão das Casas Legislativas. Os políticos fecharam sua jornada com a aprovação da reforma tributária e o esforço para que a transição de gestão seja feita de forma célere e pacífica.
Oficialmente, a transição ocorre somente em fevereiro, na volta do recesso, quando ocorre a eleição para a presidência do Congresso e do Senado. Os sucessores terão a missão de votar o Orçamento.
Em seu último discurso como presidente da Câmara, na última quinta-feira, 19, Arthur Lira falou em “voltar ao chão de fábrica”, um aceno a um trabalho mais raiz. Ele ficou no posto durante quatro anos e recebeu vários elogios dos parlamentares, de diferentes partidos, indo do PT ao PL.
Rodrigo Pacheco, por sua vez, também fez um balanço dos últimos quatro anos na presidência do Senado. Além de definir a reforma tributária como um marco, também destacou o pacote do corte de gastos.
Futuro
Nos bastidores, especula-se que o presidente Lula tem se movimentado para garantir o futuro deles na política. Pacheco seria o candidato ao governo de Minas Gerais em 2026, mas tem resistido e disse que pode deixar a vida pública, focando no Judiciário.
Já Lira tem a pretensão de ser candidato ao Senado em 2026 e tem trabalhado para isso. Para evitar um possível comprometimento entre os eleitores de Alagoas, ele resiste a qualquer convite de uma possível cadeira na Esplanada dos Ministérios.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
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