Encerrada por falta de quórum, a sessão da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) ainda conseguiu repercutir, por meio da fala da deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), a polêmica em torno da decisão da Justiça de Santa Catarina, que julgou como “estupro culposo” o caso envolvendo a promoter Mariana Ferrer e o empresário André Camargo Aranha.
Na ocasião, a parlamentar ainda veiculou trechos do julgamento, que viralizou nas redes sociais, pela forma em que o advogado de defesa do empresário, acusado por Ferrer de tê-la estuprado, Cláudio Gastão da Rosa Filho, tratou a promoter.
“Por isso, eu como presidente da Comissão da Mulher com o apoio dos membros, deputada Terezinha Ruiz, Joana Darc, deputada Mayara, deputado Fausto Júnior, apresentamos uma monção de repúdio a esse caso e de apelo ao CNJ, CNP para que seja revisto esse julgamento ou se possível anulado”, diz Campêlo.
Atendendo ao pedido da deputada, Josué anunciou que a Assembleia Legislativa deverá se manifestar, através de nota, em nome da Comissão da Mulher e da Família.
“A Assembleia não medirá esforços para tornar a sociedade cada vez mais justa, não só justa para diminuir as diferenças religiosas, diferenças sociais, mas acima de tudo para aumentar o respeito entre os gêneros”, frisa o presidente.
Justificando a pauta corrida, seguida de tramitação de matérias, incluindo requerimentos destinados aos estatários e projetos de lei seguindo para suas respectivas comissões permanentes, Josué finalizou a sessão em menos de 24 minutos.
“Não havendo quórum essa reunião está encerrada”, disse.
Da Redação O Poder
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