maio 17, 2025 00:41

RR: Após demissões no alto escalão, Denarium rebate críticas

O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), anunciou nesta sexta-feira, 16, nove demissões ao todo, que faziam parte do alto escalão do governo. Alguns dos exonerados são: Antônio Diego Parente Aragão, presidente do Departamento de Trânsito (Detran), Vicente Ricarte Bezerra Neto, da Junta Comercial (Jucerr), e o secretário de Agricultura, que estava há três dias no cargo, Kelton Oliveira Lopes.

Os decretos foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE). O governador negou que o motivo das demissões tenha sido frutos de desentendimentos políticos, mas sim a busca por uma “gestão técnica, com pessoas capacitadas para gerir secretarias”.

As outras demissões foram de Moises Lima da Silva, adjunto da Agricultura; Ynae Araujo, adjunta da Secretaria Extraordinária de Atração de Investimentos; Éder Rodrigo Figueira, adjunto da Saúde; José Augusto Arruda, consultor técnico da Educação; e José Rodrigues Sousa, adjunto de Coordenação dos Colégios Militarizados Estaduais.

Denarium alegou ainda que as mudanças nas secretarias e no comando de órgãos estaduais fazem parte de uma “renovação administrativa natural” e negou que as trocas tenham sido motivadas por críticas de deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).

Esses questionamentos vieram de encontro aos recentes pedidos de exoneração de Dilma Lindalva Pereira da Costa, sendo alvo numa operação do Ministério Público de Contas (MPC) por grilagem de terras. Ela foi presidente do Instituto de Terras e Colonização do Estado de Roraima (Iteraima) e foi nomeada a um cargo de direção na Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) pelo governador.

As demissões vêm ocorrendo desde o ano, com a dispensa da advogada Cecília Lorenzon, que chefiava a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), após ser acusada de cobrar propina de empresários e foi renomeada para a Secretaria de Governo Digital.

O coronel Miramilton Goiano de Souza também foi exonerado do cargo de comandante-geral da Polícia Militar e, depois, nomeado secretário da Casa Militar, mesmo após suspeitas de chefiar um esquema de venda de armas e munições.

 

Com informações de G1 Roraima

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