A Polícia Federal realizou ação no Rio Madeira, entre os municípios de Manicoré e Humaitá, contra o garimpo ilegal e destruiu 71 embarcações. A operação gerou uma série de protestos por parte dos moradores e autoridades.
Com uso de explosivos de alto poder para destruir balsas de pequenos garimpeiros, bombas de gás e spray de pimenta, a ação foi comparada à de cidades em guerra, gerando pânico. A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) solicitou a proibição de explosivos no rio Madeira.
Segundo a Defensoria, a PF já lançou mais de 1,5 mil bombas em operações contra balsas ilegais. Em relatório, foi apontado que os mais afetados são os garimpos artesanais e em pequena escala no entorno do rio.
O problema se tornou político e chegou ao conhecimento do presidente Lula, que ouviu de autoridades locais a reclamação sobre “excessos” durante as operações contra o garimpo. Aliados do governo fizeram críticas à atuação da PF.
Os senadores Omar Aziz e Eduardo Braga criticaram a brutalidade nas ações, sendo questionados se houve prisões, visto que as embarcações servem de moradia e, até então, nenhum suposto narcotraficante foi apreendido.
Com informações de UOL
Foto: Divulgação/PF