Celso Sabino está prestes a ser expulso do União Brasil. A Executiva do partido vai se reunir na próxima segunda-feira para analisar o parecer do Conselho de Ética da legenda que recomendou o cancelamento da filiação do ministro do Turismo, aprovado na terça-feira passada.
Enquanto sua saída não é oficializada, Sabino tem sonhado com um cenário ideal nas eleições para o Senado no Pará. Quer integrar a chapa do governador Helder Barbalho (MDB), que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto, ficando com a segunda vaga.
O ministro defende que a dupla, com a atual vice-governadora, Hana Ghassan (MDB), como candidata do grupo ao Governo do Pará, teria vitória certa no pleito do ano que vem.
Ocorre que o outro candidato de Helder para o Senado, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Chicão (MDB), já foi definido em um acordo fechado nas eleições de 2022.
A quem o procurou para tratar do assunto, Helder já bateu o pé e disse que não há nenhuma chance de descumprir o que foi acordado: vai continuar com Chicão, apesar de o deputado estadual ainda aparecer na parte de baixo das pesquisas.
Apoiado por Lula, assim como Barbalho, Sabino agora vai precisar de um novo partido para conseguir disputar o Senado.
Da Redação, com informações do Lauro Jardim
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