janeiro 22, 2025 17:59

Acusado de patrocinar ‘fake news’, Josué coloca seu sigilo telefônico à disposição; Joana Darc quer investigação

Diante das acusações da deputada Alessandra Campêlo (MDB), de que coordena e paga com dinheiro público uma “milícia virtual” para atacar a ela e a colega Joana Darc (PL), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Josué Neto (PRTB), colocou seu sigilo telefônico e computadores à disposição de qualquer órgão fiscalizador.

Josué vem sendo apontado constantemente nas sessões virtuais, por ambas as deputadas, de ser o líder desta milícia virtual.

“Eu quero deixar aqui à disposição para qualquer órgão de fiscalização, para qualquer tipo de investigação, o meu sigilo telefônico, sigilo das contas de e-mail, computadores da minha casa, do meu gabinete e da Assembleia Legislativa”, disse, durante a sessão virtual da casa legislativa desta quarta-feira, 27.

O presidente afirmou ainda que não existem perfis falsos pela Aleam produzido por ele e negou qualquer participação na criação de fake news contra os deputados.

Na avaliação de Josué Neto, a milícia digital ela é caracterizada principalmente por três questões. Primeiro a produção de material e nesse caso a chamada fake news; segundo, o pagamento do serviço e, terceiro a distribuição desse material produzido a partir do pagamento das pessoas para publicação a população.

“O que caracteriza a milícia digital da minha parte? Nem que eu tenha qualquer tipo de conhecimento. Não há produção de material, não há pagamento de pessoas e muito menos a ordem para que essas informações sejam divulgadas”, justificou.

Pré-candidato a prefeito de Manaus, Josué revelou que teve conversas reservadas tanto com Alessandra quanto com o vice-líder do governo, Saullo Vianna (PTB), e explicou que não pratica e nem distribui fake news contra nenhum colega parlamentar.

Ao ouvir a declaração, Joana Darc – que também afirma ser vítima de fake news – disse que, dessa forma, a “polícia pode investigar melhor”, se referindo à quebra de sigilo telefônico de Josué.

“Ele (Josué Neto) precisa explicar porque militantes do PRTB, do qual ele é presidente, fica compartilhando fake news em grupo no qual ele é administrador. E porque pessoas pagas com dinheiro público que são servidores da Aleam fazem isso também”, alfinetou.

Durante a sessão virtual de hoje Alessandra Campelo (MDB) voltou a citar em seu pronunciamento a ação de uma milícia digital na Aleam.

“De novo agora essa questão da CPI está ficando ruim porque tem um monte de perfis falsos espalhando, inclusive alguns pagos pela Assembleia, divulgando que a gente é contra a CPI. Eu não sou contra a CPI. Ao contrário, eu sou uma das pessoas que mais falou de saúde no Estado. Apenas sugeri que fosse jogado para o fim da pandemia”, argumentou Alessandra.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

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