Nesta terça-feira, 16, o ministro Alexandre de Moares, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o Facebook, o Instagram e o YouTube forneçam dados, por meio de relatórios, sobre a monetização de perfis/ páginas bolsonaristas que encorajam atos antidemocráticos.
A monetização é o processo de converter os conteúdos publicados em dinheiro conforme o alto número de visualizações em suas contas.
A medida busca investigar se os blogueiros e militantes bolsonaristas estão sendo remunerados por meio de publicações contrárias às instituições democráticas.
Os pedidos decorrem das investigações de inquérito aberto em 21 de abril por decisão de Moraes atendendo a pedido feito no dia anterior pela PGR.
Redes Sociais
As páginas citadas a seguir estão sendo investigadas após serem apontadas como responsáveis por apologias a atos antidemocráticos. Alguns donos dessas páginas também foram alvos da operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal nesta semana.
Facebook: Fornecimento de informações da monetização das páginas: Terça Livre (de Allan dos Santos), Folha Política, Foco do Brasil, Alberto Silva, Roberto Boni, Vlog do Lisboa, Nação Patriota, Ravox Brasil, Oswaldo Eustáquio, Sara Winter, Marcelo Razão e Camila Abdo Calvo.
Instagram: Fornecimento dos dados dos perfis: Foco do Brasil, Folha do Brasil, Alberto Silva BR, Terça Livre, Vlog do Lisboa, Nação Patriota Ofic, Ravox Brasil, Eustáquio Oswaldo, Sara Winter, Dr Frazão Marcelo e Camila Abdo.
Youtube: Relatórios sobre os canais: Folha Política, Foco do Brasil, O Giro de Notícias, Terça Livre, Vlog do Lisboa, Universo, Nação Patriota, Ravox Brasil, Oswaldo Eustáquio, Sara Winter, TV Direita News, Direto aos Fatos e Emerson Teixeira.
Conteúdo: Poder360
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil