fevereiro 24, 2025 05:22

RR: Arthur investe na descentralização do ‘Família que Acolhe’ para ampliar a acessibilidade

Roraima – Para melhorar ainda mais o atendimento no programa social Família que Acolhe, a prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB), investe na descentralização do serviço para os Centros de Referência e Assistência Social (Cras) do município.

O processo de descentralização começou em março deste ano, após reuniões de planejamento e capacitações. O piloto iniciou nos Cras Cauamé e São Francisco. Neste Mês da Primeira Infância (Agosto), o projeto está se expandindo aos demais centros, como Sílvio Leite, Centenário, Nova Cidade, União e Pintolândia.

De acordo com o prefeito, o objetivo do ‘Família que Acolhe’ é fortalecer a política pública de Desenvolvimento da Primeira Infância, ampliar a acessibilidade das famílias aos encontros da Universidade do Bebê e potencializar a intersetorialidade das redes para o atendimento das crianças.

“O programa cresceu muito nos últimos anos e foi necessário levá-lo para próximo das famílias. Todo o processo está sendo executado em três fases: implementação, acompanhamento e avaliação”, explicou.

Na sede do programa, localizada no Pintolândia, ainda acontecerá encontros com as beneficiárias dos bairros: Sílvio Botelho, Pintolândia, Santa Luzia, Jardim Tropical e Senador Hélio Campos. A sede também estará voltada para inovações e Implementação de ações em Primeira Infância, ao acompanhar e dar suporte aos encontros nos CRAS.

Famílias atendidas

Cerca de 260 beneficiárias dos bairros de abrangências dos Cras já foram cadastradas. Uma delas é a dona de casa, Thays Torres, de 26 anos, que mora no bairro São Vicente. À espera da pequena Sophia Natasha, ela aproveitou a novidade para receber os atendimentos do programa no Cras São Francisco.

“Achei maravilhosa a iniciativa, uma ótima oportunidade para as mãezinhas que moram aqui próximo do Cras. Ajudou e facilitou para todas nós. Já pensei na dificuldade de participar pela distância e fiquei muito feliz quando entrei em contato e me informaram que seria aqui perto da minha casa”, declarou.

Já com o filho Giovanne no colo, a dona de casa Alice da Silva, 27 anos, vai conhecer o diferencial que é fazer o acompanhamento conforme as recomendações de especialistas em primeira infância.

“Muito bom a prefeitura fazer isso pela gente. Como é a primeira vez que faço esse acompanhamento tenho curiosidade de saber o que vamos aprender, como ele vai crescer e se desenvolver. Tenho outros filhos mas sei que fazer parte do FQA vai ser um diferencial para todos nós”, disse.

Na pandemia

Os encontros da Universidade do Bebê (UBB) continuam de forma remota. A cada 15 dias, as facilitadoras entram em contato com as beneficiárias por meio dos grupos no WhatsApp. Elas são orientadas a desenvolver atividades com as crianças, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento cognitivo e motor, e fortalecer o vínculo afetivo nas famílias.

“As beneficiárias gostaram da novidade, porque pôde reaproximar o contato delas com o programa, ficou mais próximo de casa, o que facilitou o acesso aos encontros e benefícios. Elas nos dão o retorno das atividades remotas, gravam vídeos, fotos do momento que estão realizando as atividades”, disse Sylvanara Lima, facilitadora do programa no Cras Cauamé.

Todos os serviços e benefícios são mantidos, como os encontros da UBB, entrega de enxovais e leite. Os serviços de saúde continuam sendo ofertados na sede do programa, e agora, contando com a parceria das Unidades Básicas de Saúde dos bairros.

 

Da Redação O Poder

Com informações da Semuc

Foto: Divulgação/PMBV

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