dezembro 21, 2024 11:13

Eleição de 2022 promete 50% de renovação na Aleam

Para especialista consultado pelo portal O Poder, as eleições de 2022 representarão uma mudança de 50% de nomes de deputados que ocupam assentos na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). As 24 cadeiras do Parlamento Estadual entram na disputa neste pleito.

Para o advogado e cientista político Helso Ribeiro, a população acaba direcionando muito a escolha do candidato à presidência da República, o que justifica a falta de interesse para os demais candidatos. 

“Durante as eleições os candidatos ao Governo, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa acabam ficando como coadjuvante”, disse o especialista

O advogado e cientista político reafirmou a possibilidade de renovação de 50% na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. “A Aleam, por exemplo, estará em disputa de 24 vagas, e nela há uma tradição de uma renovação que gira em torno da metade, 50%. O mesmo ocorre com a Câmara dos Deputados e Senado, onde será apenas uma vaga”, explicou o cientista político. 

De acordo com o cientista político, em relação aos candidatos ao cargo do legislativo, portanto, senador, deputado federal e estadual, o grande desafio é ser conhecido do grande público.

Gastos de Campanhas

Helso Ribeiro relatou que as campanhas brasileiras estão cada vez mais caras. “Ainda que já existe um limite de teto, se sabe que é muito difícil o Ministério Público Eleitoral (MPE) conseguir fiscalizar”, disse. 

Segundo o especialista, não é descartado que existam candidatos que, por meio de subterfúgios, gastem “rios de dinheiro”. “Por exemplo, um candidato ao governo que tenha milhões para gastar, leva vantagem. É inocente até pensar que não conte”, disse Helso Ribeiro ao Portal O Poder.

Campanha milionária

O cientista político acrescentou, ainda, que um limite para um deputado estadual vai ser cerca de um milhão, e o federal é o dobro disso. O especialista disse, também, que o caixa dois é um desafio para a sociedade civil e para os órgãos fiscalizadores combaterem. 

“A maior parte dos partidos políticos vai lançar uma ‘nominata’ cheia, até mesmo para fazer o coeficiente eleitoral. E nem sempre privilegiam de forma igualitária todos os candidatos, em termos de tempo de televisão, rádio e no repasse de recursos”, afirmou o cientista político.

 

 

Alessandra Aline Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins

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