O setor de serviços do Amazonas avançou 1,9% na passagem de junho para julho deste ano, terceira taxa positiva seguida, no Estado. No entanto, apesar das altas nos últimos meses, as taxas negativas de janeiro (-0,1), fevereiro (-4,1) e abril (-15,7), período em que acumulou uma perda de 18% não permitem que o Estado recupere o volume de serviços, especialmente de abril, período crítico da pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE divulgados nesta sexta-feira, 11.
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o Estado registrou queda de 2,1% nos serviços. Na comparação com julho de 2019, o volume de serviços no Amazonas recuou 1,8%. Mas também há crescimento: se considerados os últimos doze meses, o volume de serviços apresenta leve alta de 0,6%, no Estado.
Comparação com as outras Unidades da Federação
A variação percentual, que compara o volume de serviços do mês atual com o mês anterior, de 1,9% obtida em julho de 2020 colocou o setor de serviços do Estado do Amazonas na posição intermediária (15º) entre as outras Unidades da Federação. Os piores desempenhos ficaram por conta de: Ceará, com -2,5%, Rio Grande do Norte, com -1,3% e Bahia, com -0,9%. E os melhores desempenhos foram de: Alagoas, com 9,5%, Roraima, com 8,2%, e Distrito Federal, com 5,2%.
A variação percentual acumulada no ano, que compara o volume de serviços do período atual com o mesmo período do ano anterior, de -2,1% obtida em julho 2020 colocou o setor de serviços do Estado do Amazonas na terceira posição entre as outras Unidades da Federação. Os piores desempenhos foram os de Alagoas, com -19,0%, Bahia, com -18,0%, e Piauí, com -17,8%. O único desempenho positivo foi o de Rondônia, com 3,9%.
Receita Nominal
Em julho de 2020, a receita nominal diminuiu 1,0%, frente a junho de 2020, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor de serviços no Amazonas diminuiu 6,6%. No acumulado do ano, o setor também sofreu queda de 1,0%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador aumentou 4,0%. No cálculo da receita nominal, os dados não são deflacionados.
A variação percentual, que compara a receita nominal dos serviços do mês atual com o mês anterior, de -1,0%, obtida em julho, colocou o setor de serviços do Amazonas na 22ª posição entre as outras Unidades da Federação. Os piores desempenhos foram os do Ceará, com -2,5%, Bahia, com -1,5%, e Acre, com -1,2%. E os melhores desempenhos, os de Alagoas, com 11,1%, Roraima, com 6,4%, e Rio Grande do Sul, com 3,7%.
A variação percentual acumulada no ano, que compara a receita nominal de serviços do período atual com o mesmo período do ano anterior, de -1,0%, obtida em julho, colocou o setor de serviços do Estado na terceira posição entre as outras Unidades da Federação. Os piores desempenhos foram os de Alagoas, com -18,2%, Bahia, com -17,2%, e Piauí, com -16,7%. E o único desempenho positivo foi o de Rondônia, com 4,3%.
Da Redação O Poder
Com informações do IBGE
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