Roraima – Nesse fim de semana, a candidata ao Governo pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Teresa Surita, visitou comunidades, vicinais e vilas nos municípios do Uiramutã, Pacaraima e Amajari, ao Norte do Estado, ouvindo moradores e apresentando seus projetos para Roraima.
A agenda começou na comunidade indígena Pedra Branca com uma grande reunião com cerca de 300 mulheres indígenas. Simultaneamente elas participaram de uma edição especial do programa Vozes do Interior.
Na ocasião, portanto, Teresa expôs um panorama do abandono em todo o Estado, principalmente das cidades e comunidades do interior. Por outro lado, levou como exemplo todo o trabalho realizado nas comunidades indígenas de Boa Vista enquanto governou a capital. Nesse sentido, assim como Teresa, as participantes também tiveram a oportunidade de falar sobre as principais necessidades da região e o que esperam do governo a partir do ano que vem.
O candidato ao Senado Federal, Romero Jucá, o candidato a vice-governador, deputado federal Edio Lopes, além de candidatos aos cargos de deputado estadual e federal pelo MDB e PL também participaram das agendas. Ou seja, puderam compreender a situação dos moradores a fim de trabalhar, por exemplo, a partir de 2023, com a obtenção de recursos para que Teresa possa investir nas pessoas desde o primeiro dia de governo.
Trabalhar para todos
Uma tuxaua que preferiu não se identificar se queixou do abandono que estão vivendo em todas as áreas. “Queremos que você olhe por nós todos os dias de governo e não só em época de eleição, de quatro em quatro anos, assim como fez esse governo. Estamos completamente abandonados e esquecidos. Aqui na comunidade não temos saúde, as escolas estão com goteiras, as paredes rachadas, o piso quebrado, não têm merenda. Na saúde, a gente precisa buscar a medicina alternativa, porque não tem remédio, não tem posto de saúde. Nós confiamos na Teresa porque ela tem trabalho e experiência para cuidar das pessoas”.
Teresa, Romero e Édio também fizeram caminhadas pela sede do Uiramutã, visitaram comércios e finalizaram a noite de sábado com uma grande reunião com os moradores da cidade. “Como governadora, vou dar o melhor de mim para as pessoas de todos os municípios, das comunidades, vilas. Vamos investir de verdade desde o primeiro dia de gestão. Estou preparada para ser a próxima governadora de Roraima”, garante Teresa.
Comunidades confiam e apoiam eleição de Teresa
Outra indígena da comunidade Pedra Branca garantiu apoio ao modelo de gestão da Teresa. “Essa é a primeira vez que uma mulher candidata vem aqui ouvir as necessidades da nossa comunidade. Nossa escola está caindo, desabando, nosso posto médico fomos nós mesmos que construímos, falta remédio, profissionais. Queremos mudanças para todas as comunidades. Você, Teresa, é diferente, porque você ouve as pessoas, explica as coisas, mostra o que pode ser feito e é sincera. Estamos confiando em você para que seja a transformação que nós precisamos”.
Além de Pedra Branca, no Uiramutã, a caravana do MDB e PL visitou as comunidades Serra do Sol, Araçá – localizada em Amajari; Contão e Surumu – dentro do município de Pacaraima. Do mesmo modo, em todas as regiões as demandas dos moradores eram as mesmas. Asfalto, manutenção de estradas, atendimento de saúde, construção e reforma de escolas, contratação de professores indígenas, seletivos, concursos, incentivo à agricultura, geração de emprego, renda e projetos sociais.
Tuxauas se dizem enganados com discurso de que a casa estava desarrumada
Valter de Oliveira, tuxaua, se pronunciou durante reunião no Surumu, já na programação de domingo, e explicou os motivos de apoiar Teresa para o governo. “A Teresa chegando lá, nós vamos acreditar. Estamos apoiando você porque as mulheres têm muito mais capacidade de gestão para fazer as coisas acontecerem. Cheguei a essa conclusão porque dinheiro quando é bem aplicado dá para atender todo mundo e não só os ricos”.
Nesse sentido, ainda de acordo com Valter, as comunidades vão acompanhar Teresa quando estiver no governo. “Quando você chegar lá, nós vamos lhe cobrar também, porque em quatro anos dá para fazer muita coisa. Não é para vir com a desculpa de que a casa estava desarrumada. Isso é falta de respeito com as pessoas. A gente não esperava isso desse governo. Seja diferente e faça como você fez em Boa Vista”, pediu.
Da redação O Poder
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