Senador desde 2019, Plínio Valério comete alguns equívocos em seu mandato. Os enganos acabam interferindo na performance de seus trabalhos e o conduzindo para o “limbo” do Senado.
Plínio começou com o pé direito no Congresso Nacional ao ser nomeado vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado. Porém, o parlamentar se distanciou de seus colegas de bancada, os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), por se mostrar um bolsonarista radical.
Prova disso é que Plínio foi o único senador do Amazonas a votar em Rogério Marinho (PL-RN), candidato de Jair Bolsonaro, para a presidência do Senado no último dia 1º. O escolhido foi Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que permanece no comando da Casa.
Embora tenha conseguido amplo destaque com a lei que define os objetivos do Banco Central do Brasil, dispondo sobre sua autonomia, Plínio Valério tem uma relação de desgaste com o governo federal. E isso acontece, justamente, por sua defesa sem análise ao bolsonarismo.
Da Redação O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro