novembro 22, 2024 08:47

‘Templos ficarão abertos para quem quiser dobrar os joelhos e orar’, diz Silas Câmara

Diferente do que estabelece o Ministério da Saúde (MS), sobre ficar em casa e evitar aglomeração de pessoas para impedir a proliferação do coronavírus (Covid-19), a bancada evangélica da Câmara de Deputados defende que templos religiosos permaneçam abertos para receber fiéis.

O deputado federal pelo Amazonas, Silas Câmara (PRB), presidente desta bancada, disse que templo aberto não quer dizer 1 mil pessoas dentro do local. “Se pode manter o templo aberto para as pessoas que tem sentimento, desesperos, que queiram passar numa igreja e dobrar os joelhos e orar”, disse.

Silas questionou que, um restaurante pode abrir com mesa de um metro de distâncias uma da outra, quatro pessoas por mesa e com os templos, não pode ser diferente. “Por que um templo não pode abrir? Lógico que pode abrir. Então, não é contrassenso não. Ao contrário, ajuda no momento de desespero da população com os templos abertos. Templos abertos e fazendo a coisa certa, é a melhor coisa que pode acontecer nesse tempo de crise e de pandemia”, argumentou o deputado.

Líderes

Nas redes sociais, o pastor Silas Malafaia instigou os seguidores a não temerem a pandemia de coronavírus. O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo orienta pela manutenção das cerimônias abertas ao público. Assim como Silas Malafaia, o bispo Edir Macedo, líder da igreja Universal do Reino de Deus, se recusa a interromper os cultos presenciais.

Orientação

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Amazonas (IEADAM) deverá, nas próximas horas, emitir uma nota informando pela interrupção dos cultos presenciais.

A assessoria de imprensa da igreja confirmou ao O Poder que o documento está sendo produzido e deverá ser veiculado pela parte da tarde.

Suspensão

Nesta quinta-feira, 19, o arcebispo metropolitano de Manaus, Leonardo Ulrich Steiner, emitiu um documento de orientações, onde suspende por um período de 30 dias as missas, atividades de catequese, reuniões, encontros de formação, atividades pastorais que reúnam pessoas nas dependências das comunidades e centros de pastoral.

“Neste sentido, nossa participação na Eucaristia não será nas capelas e Igrejas das Comunidades de Paróquias, Áreas Missionárias, Santuários nestes próximos 30 dias. Não teremos a celebração pública dos sacramentos”, determinou o arcebispo.

Redes sociais

Ainda de acordo com a orientação, “onde for possível, os presbíteros celebrem a Santa Missa de modo reservado proporcionando que sejam transmitidas aos fiéis por meio das redes sociais, rádios comunitárias ou outros meios disponíveis”.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Agência Câmara de Notícias

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