novembro 24, 2024 13:32

RR: Deputados gastam R$ 1,6 milhão do “cotão” no 1º semestre de 2023; Nicoletti lidera ranking

Roraima – Os oito deputados federais por Roraima pediram, juntos, reembolso de R$ 1.608.260,89 da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), o “cotão”, apenas no primeiro semestre de 2023. Os dados são públicos e constam na Transparência da Câmara Federal.

O período leva em consideração meses de janeiro a junho para deputados reeleitos e a partir de fevereiro no caso dos novatos. Os gastos são com serviços como passagens áreas, divulgação da atividade parlamentar, combustíveis, locação de veículos, entre outros.

O líder de pedidos de reembolso é o deputado bolsonarista Antonio Nicoletti (UB). De janeiro a junho, Nicoletti pediu reembolso de R$ 279.421,94.

Em seguida, o deputado estreante Zé Haroldo Cathedral, com R$ 224.419,64 gastos registrados, sendo o maior reembolso registrado no mês de maio, um total de R$ 50.035,32.

Helena Lima (MDB), conhecida como Helena da Asatur, já pediu reembolsada em R$ 211.879,15. Empresário do ramo do transporte terrestre também é novata na Câmara Federal.

Outro estreante, o Pastor Diniz (UB) também não economizou e já foi reembolsado em R$ 200.914,65. No caso de Diniz, os maiores gastos foram em março, quando o custo total foi de R$ 73.495,55.

Também novato na Câmara Federal, Gabriel Mota é outro que integra a lista dos deputados gastões. Conforme registros da Câmara, Mota pediu reembolso de R$ 198.451,23, sendo os maiores no mês de março, quando os gastos totalizaram R$ 58.380,51.

Já o defensor Stélio Dener (Republicanos), também no primeiro mandato como deputado federal, teve gastos registrados e reembolsados em R$ 168.751,83.

O deputado Albuquerque (Republicanos) teve gastos totais de R$ 167.024,41 pagos pelo cotão. O deputado também estreia na Câmara Federal este ano.

Em último lugar, Duda Ramos com R$ 157.398,04, sendo o mês de abril o período com maior pedido de reembolso, que chegou a R$ 67.978,50.

O que é?

O “cotão” é um privilégio oferecido aos parlamentares para o pagamento de despesas como passagens aéreas, aluguel de escritórios, contratação de consultorias e participação em cursos, entre outros gastos. O valor é diferente para cada estado, por conta das variações nas passagens aéreas.

Foto: Montagem 

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