O Governo do Amazonas está finalizando o decreto estadual que estende o período de paralisação das atividades na rede de ensino nos próximos dias. A decisão, que será publicada ainda esta terça-feira, 31, no Diário Oficial do Estado, é adotada para ajudar no enfrentamento do coronavírus (Covid-19) e atende a recomendação dos Ministério Públicos (MP-AM e MPF), assim como, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS), para que se evite aglomeração de pessoas.
O objetivo é evitar o avanço do contágio pelo vírus, permitindo que as pessoas permaneçam em suas residências. Até a tarde desta segunda-feira, 30, o Estado registrou 151 casos do Covid-19, destes, 124 estão em isolamento domiciliar, 22 são pacientes internados. O Amazonas registou ainda, até o dia de ontem, duas mortes pelo novo Covid-19, mas, também, quatro casos em que os pacientes saíram do período de transmissão.
Aula em Casa
No último dia 23, o governo, por meio da Secretaria de Educação e Desporto (Seduc), em parceria com TV Encontro das Águas, iniciou a transmissão de conteúdo escolar via internet e TV aberta para 180 mil alunos de Manaus e mais quatro municípios do interior, por meio do programa “Aula em Casa”. O programa oferece ensino a distância na rede pública como forma de prevenção à propagação do novo coronavírus (Covid-19), além de evitar mais atrasos no calendário escolar.
As aulas são realizadas no Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam) e transmitidas nos canais de televisão que recebem sinal da TV Encontro das Águas. Para as aulas do 6º e 8º anos do Ensino Fundamental e 1ª Série do Ensino Médio está sendo utilizado o canal 2.1. Já os conteúdos de 7º e 9º do Ensino Fundamental e 2ª série do Ensino Médio estão no canal 2.2; e, para a 3ª série do Ensino Médio, basta sintonizar no canal 2.3.
Comércio
Durante reunião nesta segunda, 30, o governo manteve a paralisação dos comércios não essenciais. Um comitê formado por empresários e técnicos do governo é que vão discutir quando o setor comercial pode voltar à normalidade, mas, ainda não há uma previsão.
Henderson Martins, para O Poder
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