O prefeito de Tefé, Normando Bessa (PMN), conseguiu aprovar nesta quinta-feira, 2, seu pedido de reconhecimento do estado de calamidade pública no município por conta do coronavírus, mesmo a cidade não tendo apresentado nenhum caso positivo até o momento. A medida tem validade até 31 de dezembro deste ano.
A partir de hoje estão suspensas no município, por um período de 90 dias, cobranças de IPTU, alvarás e taxas municipais por causa dos efeitos na economia causados pela Covid-19.
Segundo o prefeito, entre as medidas de prevenção adotadas pela prefeitura está a preparação de uma sala de isolamento para possíveis pacientes contaminados em casos graves, com respirador mecânico e todo aparato necessário para atendimento. Também estão sendo realizadas ações de triagem no porto e aeroporto da cidade. Ações de conscientização através das redes sociais e suspensão das atividades que possam gerar aglomerações de pessoas.
Normando Bessa ressaltou que estas iniciativas têm caráter preventivo já que existem dezenas de pessoas no município em isolamento sendo investigadas e aguardando o resultado do exame, alguns com os sintomas da doença.
Ele disse que mediante a declaração da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) de que o Amazonas já tem transmissão comunitária vem adotando medidas para evitar a proliferação da doença.
“Nenhum caso confirmado graças a Deus. Porém, temos diversos suspeitos e sob observação. O município de Tefé é polo, e recebe diversos municípios do Médio Amazonas entre Alvarães, Uarini, Fonte Boa, Jutaí, Maraã e Japurá. O que leva a itensificar ainda mais o trabalho com ações de prevenções para evitar a circulação do COVID-19, já que não teríamos condições em um surto, de receber toda essa população”, explicou o prefeito por intermédio da sua assessoria de imprensa.
Também foram adquiridos um novo carrinho de anestesia que poderá também ser utilizado como respirador mecânico e estão sendo adquiridos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais que estarão em contato com os possíveis pacientes contaminados.
Augusto Costa, para O Poder
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