O mercado financeiro tem piorado a estimativa para queda da economia este ano por conta da pandemia do novo coronavírus. A previsão do recuo do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1,18% para 1,96%.
Já a previsão de crescimento do PIB em 2021 aumentou de 2,50% para 2,70%. As previsões de expansão do PIB em 2022 e 2023 permanecem em 2,50%.
Dólar
A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,60, contra R$ 4,50 na semana passada. Para o ano que vem, a expectativa é fique em R$ 4,47, contra R$ 4,40 da semana passada.
Inflação
As projeções de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 2,72% para 2,52%.
Para 2021, a previsão de inflação segue em 3,50%, assim como para 2022 e 2023.
A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o limite inferior é 2,50% e o superior, 5,50%.
Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.
Selic
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic tenha mais uma redução e encerre 2020 em 3,25% ao ano a mesma previsão da semana passada.
Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 4,50% ao ano. A previsão anterior era de 4,75% ao ano.
Para o fim de 2022 e 2023, as instituições mantiveram a previsão em 6% ao ano.
Conteúdo: Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil