setembro 7, 2024 21:12

HUGV reforça que atendimento do hospital são para pacientes ‘não-Covid-19’

O superintendente do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), Júlio Mário, confirmou nesta terça-feira, 14, com exclusividade para o Portal O Poder, que neste período de combate ao coronavírus, a atuação do hospital é na retaguarda no atendimento de outros procedimentos não relacionados à pacientes com a Covid-19.

Na última quarta-feira, 8, o deputado Ricardo Nicolau (PSD), em discurso na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), sugeriu que o HUGV poderia atuar no combate a pandemia por possui leitos e equipamentos disponíveis.

Além disso, O Poder recebeu a informação de que a unidade hospitalar estaria com quatro andares parados e leitos de UTI vazios, sem nenhuma utilização.

“O Hospital Universitário Getúlio Vargas foi incluído pelo gestor de saúde do Amazonas (Susam) como hospital de retaguarda para atender outros procedimentos que não foram suspensos, tais como os ortopédicos, oncológicos, urológicos e cirurgias neurológicas, para citar alguns, atender pacientes transferidos dos outros hospitais sem contaminação por Covid 19”, explicou Mário.

O superintendente disse ainda que o HUGV é uma unidade de média e alta complexidades e é o único do Estado a realizar procedimentos mais delicados. Sobre os leitos com UTI no hospital ele disse que já estão sendo utilizados por pacientes internados.

“O HUGV inclusive disponibilizou equipe e ambulância, que estão indo buscar pacientes nos hospitais de referência visando desafogar essas unidades. Atualmente, o HUGV conta com 10 leitos de UTI, dos quais sete estão com pacientes internados (Não Covid)”, afirmou.

Questionado sobre se o Amazonas teria a necessidade de  construir hospital de campanha nesse período de combate ao coronavírus, Júlio Mário não quis entrar em detalhes já que a decisão cabe a Susam e ao Ministério da Saúde.

“Sobre hospital de campanha, não cabe ao HUGV avaliar sobre sua criação, sendo competência da Susam e do Ministério da Saúde avaliar as medidas necessárias para intensificar o combate à Covid-19”, concluiu.

Futuras  instalações

Em relação à possibilidade da utilização de andares vagos no HUGV, a assessoria de imprensa informou que ainda faltam ser concluídos.

“Falta recebermos a outra torre da construtora e da Ufam, fazer a limpeza terminal, mobiliar, instalar rede, etc. Teremos andares para ampliar o atendimento depois disso, que no momento não tem previsão devido a pandemia de Covid-19. Estamos com a estrutura pronta para atender os pacientes não Covid -19 da Rede, pois fomos determinados como retaguarda. Claro que se for orientada outra determinação, nos vamos nos adaptar às mudanças”, finalizou a nota do hospital.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

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