julho 26, 2024 22:41

Movimento ‘Nas Ruas’ monta força-tarefa para defender população sobre efeitos de um ‘lockdown’

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Após o governador Wilson Lima (PSC) afirmar que vai chegar o momento que o Estado vai ser obrigado a colocar toda a população em quarentena (lockdown), caso a população não respeite o isolamento social, o movimento “Nas Ruas” está criando uma força-tarefa com advogados voluntários para atuarem em casos de possíveis vítimas de arbitrariedades cometidas pelo governo do Amazonas contra a população.

No domingo, 12, durante uma live em suas redes sociais para falar sobre os casos de Covid-19 no Amazonas, Wilson enfatizou que muitas pessoas descumprem o isolamento social e está trabalhando para não tomar nenhuma medida drástica, mas vai chegar um momento que o Estado vai ser obrigado a colocar todo mundo em quarentena. “Nós não queremos chegar a esse ponto”, enfatizou.

Para o líder do movimento “Nas Ruas”, em Manaus, Matheus Dias, o objetivo da força-tarefa é proteger a população que eventualmente seja vítima de algum ato arbitrário. “Ele (Wilson Lima) quer aumentar as medidas restritivas. Num tom ameaçador disse que poderia prender as pessoas. Então, a minha preocupação é que essas pessoas inocentes acabem sendo presas vítimas de arbitrariedades cometidas pelas forças de segurança e, por isso, estou montando uma força-tarefa”, disse.

Segundo Dias, ele está se antecipando às possíveis prisões que possam ocorrer de forma irregular. Segundo o líder, existem comerciantes que precisam abrir seus comércios e, num caso extremo, alguém que esteja caminhando na rua pode ser presa caso haja um decreto proibindo a circulação de pessoas em qualquer hora e local.

“Em outros Estados isso já está acontecendo e o governador, em tom ameaçador, fez a mesma proposta entre aspas para o amazonense”, observou Matheus.

Caso ocorram casos extremos de prisões, a população poderá fazer a denúncia ao líder do movimento em Manaus por meio das redes sociais dele. “Os advogados vão ser acionados para representar essas pessoas que por ventura forem presas vítimas de ilegalidades do Governo”. A força-tarefa já conta com 10 advogados voluntários.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Secom

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