setembro 7, 2024 20:32

Cepal prevê encolhimento de 5,2% na economia do Brasil por causa de pandemia

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) prevê encolhimento de 5,2% na economia do Brasil em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O órgão é vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e afirma que a América Latina sofrerá a pior crise social em décadas, com milhões de pessoas passando por desemprego e pobreza.

Ainda de acordo com a Cepal, o número está próximo da previsão para o impacto na América Latina, cuja economia se contrairá 5,3% em 2020, o pior desempenho desde que começaram os levantamentos no continente, em 1900.

Os pontos específicos que resultarão no impacto econômico serão principalmente a queda no valor das matérias-primas, onde muitos países, incluindo o Brasil, dependem das exportações, e também a paralisação de setores como o turismo.

Países mais afetados

De acordo com a Cepal, os países mais afetados pela crise econômica provocada pela covid-19 serão Venezuela (-18%), México (-6,5%), Argentina (-6,5%), Equador (-6,5%), Nicarágua (-5,9%) e Brasil (-5,2%). No pelotão intermediário, estão Chile (-4%), Peru (-4%), Uruguai (-4%), Cuba (-3,7%), Costa Rica (-3,6%), Haiti (-3,1%), El Salvador (-3%), Bolívia (-3%) e países do Caribe (-2,5%).

Menos afetados

As economias menos impactadas pela pandemia serão Guatemala (-1,3%), Paraguai (-1,4%), Panamá (-2%), Colômbia (-2,6%) e Honduras (-2,8%). A República Dominicana, de acordo com as projeções, será o único país da América Latina e do Caribe a não registrar recessão, com variação de 0% no Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país).

Antes da pandemia

Antes da pandemia do novo coronavírus, a o órgão estimava que a América Latina e o Caribe cresceriam 1,3% em 2020. No ano passado, o crescimento somou apenas 0,1% na região, de 626 milhões de habitantes e com altos índices de desigualdade.

Desempregos

A taxa de desemprego na América Latina e no Caribe subirá de 8,1% em 2019 para 11,5% em 2020. Significando que a região fechará o ano com 37,7 milhões de desempregados, alta de 11,6 milhões em relação ao ano passado.

 

 

 

Conteúdo: Agência Brasil 

Foto: Shutterstock

 

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