Na noite da última quarta-feira, 29, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), acusou a Organização Mundial da Saúde (OMS) de incentivar a homossexualidade e a masturbação de crianças.
“Essa é a Organização Mundial da Saúde (OMS) que muitos dizem que eu devo seguir no caso do coronavírus”, escreveu. “Deveríamos então seguir também diretrizes para políticas educacionais?”, acrescentou.
“Satisfação e prazer ao tocar o próprio corpo (masturbação); expressar suas necessidades e desejos por exemplo, no contexto de ‘brincar de médico’; as crianças têm sentimento sexuais mesmo na primeira infância”, publicou o presidente sem entrar em detalhes sobre as supostas recomendações da OMS para crianças de 0 a 4 anos.
Para as crianças entre 4 a 6 anos, Bolsonaro escreveu que “Uma identidade de gênero positiva; gozo e prazer ao tocar o próprio corpo, masturbação na primeira infância; relações entre pessoas do mesmo sexo”.
Além disso, o presidente classificou como “primeira experiência sexual” orientações para jovens entre 9 e 12 anos.
A publicação, que foi feita em seu perfil no Facebook, foi apagada minutos depois.
Conteúdo: Folha de São Paulo
Foto: Mateus Bonomi/ AGIF/ Estadão Conteúdo