junho 5, 2025 11:55

Associação de Pastores apresenta o 4º pedido de impeachment do governador e vice, na Aleam

Um dia depois de o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), aceitar a tramitação de um dos três pedidos de impeachment do governador e vice, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB), o Parlamento estadual recebeu nesta sexta-feira, 1º, o quarto pedido de impeachment contra a gestão estadual.

O novo pedido de impedimento foi protocolizado agora pela manhã e a ação foi assinada pelo presidente e vice-presidente da Associação dos Pastores do Amazonas (Apam), Francisco Marcelino Costa e Isac Souza Costa, respectivamente. Na justificativa, eles alegam que Wilson Lima e Carlos Almeida cometeram crimes de responsabilidade.

Procurado pelo O Poder, o deputado Josué Neto não quis se pronunciar sobre mais este pedido de impeachment, que deve ser encaminhado para análise da Procuradoria-Geral da casa.

Entenda o caso

O primeiro a entrar com o pedido de afastamento do governador e vice, na Aleam, no último dia 21 de abril, foi o presidente do Simeam, Mário Vianna, alegando negligência e omissão do Estado em relação à saúde e o avanço da Covid-19 no Amazonas. Vianna chega a responsabilizar o governo em um vídeo em suas redes sociais pelas mortes ocorridas na sociedade e dos profissionais de saúde.

Três dias depois, 24, o setor de protocolo da presidência da Assembleia Legislativa recebeu o segundo pedido de impeachment do governador Wilson Lima por crime de responsabilidade fiscal e teve como autor o coordenador do Movimento Independente do Amazonas e coordenador regional do Movimento Conservador, o empresário William Bitar Barroso dos Santos.

No dia 29 de abril foi a vez do presidente do Conselho Regional Regional de Administração, Inácio Guedes Borges, e de Economia, Francisco Mourão Junior, assinarem o pedido de impedimento.

Eles alegaram que o pedido foi feito com base na efetivação de “gestão pública temerária” no controle do orçamento e falta de probidade na administração pública principalmente com relação à área da saúde. No documento, eles alegam mau uso do dinheiro público e superfaturamento em compras.

Eles ainda destacam o pagamento de mais de R$ 750 milhões, cerca de 60% do orçamento previsto para o ano, referente aos gastos de gestões anteriores, em período delicado por conta do aumento de casos do novo coronavírus no Amazonas.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

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