O juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Ronnie Stone, ainda não decidiu sobre a Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público do Estado (MP-AM), que pede lockdown (confinamento geral) por dez dias, mas o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), considera a medida arriscada.
O Poder procurou o governador Wilson Lima (PSC) para saber seu posicionamento, já que ele chegou a ameaçar implantar a medida no mês de abril, mas doze horas após o pedido do MP, o chefe do Poder Executivo estadual ainda não se manifestou a respeito.
Para o prefeito, deveria haver uma reunião mais ampla, envolvendo a prefeitura e o governo do Amazonas, antes da tomada de decisões. Sobre a ação ingressada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) e que foi redirecionada para a 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, pelo juiz plantonista Antonio Itamar de Sousa Gonzaga, Arthur disse que ele “agiu corretamente. Não é matéria para decisão em plantão”, completou.
Segundo o prefeito de Manaus, essa não é uma decisão que deva ser tomada sem analisar os vários reflexos da medida. “Proponho, desde já, a troca do lockdown, talvez impossível – em plena garantia da lei e da ordem – de ser efetivamente implementado e sugiro adotarmos medidas mais rígidas que forcem a adesão das pessoas ao isolamento social, sem a decisão extrema e arriscada do lockdown”, defendeu.
Virgílio disse que se uma empresa não essencial nesse momento de pandemia está irregularmente funcionando, deve ter seu alvará cassado. “Mas meus fiscais precisam da proteção da Polícia Militar. Esse é apenas um exemplo do muito que os poderes podem fazer conjuntamente. Somos responsáveis, cada poder na sua faixa de ação, por cuidar do que é melhor para nossa gente. Manaus está às ordens para cumprir seu papel na solução da crise”, finalizou o prefeito.
Da Redação O Poder
Com informações da Semcom
Foto: BNC Amazonas