Nesta sexta-feira, 29, a promotoria federal acusou o ex-presidente argentino Mauricio Macri por supostas manobras de espionagem contra empresários, funcionários, artistas e líderes opositores durante seu governo, segundo fontes judiciais.
Entre os que foram supostamente espionados estão embaixadores, jornalistas de televisão, líderes de sindicatos, empresários, legisladores e governadores da oposição e do partido no poder, inclusive funcionários próximos a Macri, como a chefe do Gabinete Anticorrupção, Laura Alonso.
Na terça-feira, a denúncia feita pela interventora da Agência Federal de Inteligência, Cristina Caamaño, foi apresentada digitalmente em decorrência do isolamento obrigatório causado pela pandemia do coronavírus.
Na ocasião, Caamaño declara em seu depoimento que “e-mails de quase cem pessoas foram espionados sem nenhuma ordem judicial”, de acordo com as fontes.
Como prova foi fornecida à justiça o material informático apreendido na Agência de Inteligência.
O processo ainda corre em sua primeira fase da investigação. A imputação está a cargo do promotor federal Jorge Di Lello.
Conteúdo: AFP
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