Em cerimônia virtual na tarde desta quarta-feira, 17, o general Algacir Antônio Polsin foi empossado como o novo superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), em substituição ao coronel Alfredo Menezes, exonerado do comando da Suframa no dia 8 de junho.
A nomeação do general foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira, dia 15.
A cerimônia aconteceu via videoconferência em razão da pandemia do novo coronavírus, com as presenças virtuais do secretário da Sepec (Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade), do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa; do governador Wilson Lima (PSC); e demais membros da diretoria da Suframa.
Após a assinatura do Termo de Posse, Polsin reforçou em seu discurso os agradecimentos ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), aos ministros general Ramos (Secretaria de Governo), general Braga Netto (Casa Civil) e Paulo Guedes (Ministério da Economia) e reforçou a continuidade dos trabalhados de seu antecessor à pasta.
“Por terem indicado, apoiado e validado meu nome na certeza de que aqui terão um aliado confiável”, disse. “Estou seguro que essa energia da integração de todos os setores da região tem grande potencial para nos trazer grandes frutos, para o bem da Amazônia e da nossa sociedade”, acrescentou o superintendente, firmando o apoio ao governo do Estado e à Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas).
“Desejo ao coronel Menezes sorte e sucesso nas novas empreitadas”, diz Polsin ao seu antecessor.
Interesses
Ainda em seu discurso, o novo superintendente citou que planeja manter a preservação do modelo da Zona Franca de Manaus “particularmente ao que se refere aos seus incentivos” buscando continuamente o seu “aperfeiçoamento” sem esquecer do setor industrial atual.
“É a minha intenção investir na diversificação atraindo outros segmentos da indústria assim como avançar o setor comercial e serviços do agronegócio visando a fortalecer a ZFM e as áreas de comércio”, explicou.
Polsin definiu como “grande potencial da região” a importância da indústria, em razão das caraterísticas impares da Amazônia e a necessidade “de tiramos o máximo proveito da estrutura do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CMA)”.
Retomada de trabalhos
Em seu pronunciamento, o governador Wilson Lima destacou a permanência das empresas no Estado e em buscar formas de “atrair novos empreendimentos para o Amazonas”, pedindo novamente o apoio do Ministério da Economia.
“É preciso que a gente também tenha esse foco de recuperação das atividades econômicas, especificamente por causa do Estado, a Zona Franca tem um papel fundamental neste processo”, disse Lima sobre as medidas restritivas impostas em decorrência da pandemia da Covid-19, citando que 70% das empresas permaneceram com as atividades.
O governador ainda citou a necessidade de retomar a implantação do Distrito Bioagroindustial do município de Rio Preto da Eva, projeto esse que contava com a Suframa em parceria com o governo do Estado.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
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