A partir desta segunda-feira, 6, o Hospital de Campanha Nilton Lins será desativado pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e, apenas a ala destinada a pacientes indígenas será mantida. A informação é da Susam e a decisão, explica nota distribuída à imprensa, está sendo possível graças à redução do número de internações e óbitos pelo novo coronavírus.
A partir da última sexta-feira, 3, a Susam iniciou a reestruturação dos atendimentos no Hospital de Campanha e transferiu 14 pacientes para outras unidades de saúde do Estado, como o hospital de referência no tratamento da doença, Delphina Aziz, na zona Norte de Manaus, e o Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo na zona Leste da cidade.
De acordo com dados atualizados até às 11h de sábado, 4, sete pacientes ainda estavam internados no Hospital Nilton Lins, três indígenas e quatro não indígenas, todos em leitos clínicos.
A Susam afirmou que com o encerramento do funcionamento do hospital, toda a estrutura de equipamentos disponibilizada pelo governo do Amazonas será redistribuída nas unidades da rede estadual de saúde, garantindo assim, a continuidade dos atendimentos.
Alvo de investigações
O Hospital Nilton Lins tem sido alvo de investigações da CPI da Saúde por suspeitas de superfaturamento em 16 contratos indenizatórios sem licitação firmados pela Susam durante o período de pandemia. Entre as irregularidades investigadas pela comissão está a empresa Norte Serviços Médico que alega ter lavado quatro toneladas de roupas do hospital de campanha quando haviam apenas quatro pacientes internados.
Da Redação O Poder
Com informações da Susam
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